

O Assassinato
Foi na Noite de 14 de Abril de 1865, 13 dias após o término da guerra civil, Lincoln assistia a uma peça no teatro Ford em Washington D.C. com a sua mulher Mary, o par chegou já a peça tinha começado, sentaram-se no camarote presidencial assistindo a peça. Entretanto entrava no teatro pelas traseiras o que viria a ser o assassino de Abraham Lincoln, John WIlkes Booth. John era um famoso actor sulista de 26 anos na altura e actuava regularmente naquele teatro, logo conhecia bem o sitio o que lhe facilitou também o assassinato. Booth conhecia também a peça e esperou pelo momento certo, momento esse em que um actor interveniente na peça, Harry Hawk, estava sozinho em palco num monólogo, que iria depois de uma fala provocar risos no público causando assim a oportunidade para Booth actuar, entrando no camarote dispara na parte de trás da cabeça de Abraham Lincoln, e salta pela varanda do camarote aterrando aparatosamente sobre o pé esquerdo fracturando um osso mesmo acima do calcanhar, levanta-se e grita “Sic Semper Tyrannis” uma frase em latim que significa tiranos para sempre (John Wilkes Booth era contra a libertação dos escravos, ideal defendido por Lincoln), e foge de cavalo.
Apesar do ferimento grave na cabeça Abraham Lincoln só viria a morrer na madrugada de 15 de Abril, após várias tentativas de médicos, Lincoln morre numa pensão à frente do teatro Ford na presença de sua mulher, três médicos alguns soldados e oficiais. Os fracos métodos de comunicação da altura permitiram a Booth percorrer as ruas da capital a cavalo e andar vários quilómetros fazendo até paragens sem que ninguém desconfiasse sequer que o presidente tinha sido assassinado, Booth só foi capturado e consequentemente assassinado 12 dias depois num palheiro com o seu irmão e cúmplice no assassinato, por soldados da União.
Perfil psicopatológico
Muitos dos assassinos sentenciados aparentavam ser: - cidadãos respeitados, atraentes, bem sucedidos, membros activos na sociedade... até que os seus crimes foram descobertos.
Temos explícitos diversos exemplos, como os seguintes:
-Andrei Romanovich Chikatilo: culpa a sua infância sofrida com o regime soviético. Era considerado anteriormente um “homem perfeitamente inserido na sociedade”.
-Jeffrey Lionel Dahmer: Havia sido vítima de bullying por um vizinho aos oito anos e os seus pais tinham frequentemente confusões após a separação. Tinha um padrão de comportamento exibicionista. Na sua mente doentia, estabeleceu a ideia de criar cadáveres que seriam os seus brinquedos sexuais vivos.
-John Wayne Gacy Jr: O seu pai era alcoólico. Tinha comportamentos lamentáveis com ele espancando-o brutalmente e chamando-o de rapariga estúpida e inútil, o que o fez crescer com a dúvida da sua masculinidade. Durante a sua vida formou-se em administração e chegou a casar-se por duas vezes antes de se tornar um assassino.
Assassinato: